Ervin László
“As Macrotransições são acionadas por inovações tecnológicas que não poderão ser dominadas a menos que as pessoas desenvolvam sua Consciência e atualizem a Cultura de sua Sociedade. Uma Macrotransição traz transformações irreversíveis: quem as pilota é a Tecnologia e quem toma as decisões é a Consciência de uma massa crítica de pessoas.”
Pandemia como oportunidade: uma mensagem de Ervin László
Estamos
no meio de uma "bifurcação" – o processo que os cientistas chamam de
uma bifurcação repentina na trajetória evolutiva de um sistema dinâmico
complexo. Estamos vivendo a mudança global de sistemas que discutimos e
antecipamos há anos. Aprendemos algumas coisas sobre essa mudança. É
unidirecional, não pode ser revertida. Mas não é predeterminada –
permite a escolha. Em uma bifurcação, podemos escolher o caminho a
seguir. Pela primeira vez na história, podemos escolher consciente e
propositadamente nosso destino. Este poderia ser um destino brilhante; o
alvorecer de uma nova era de sanidade e prosperidade. Mas se será, não
está determinado. Depende de nós.” (Leia na íntegra)
A Natureza das Macrotransições
Nas
ciências naturais, a mudança profunda e irreversível é chamada de
“evolução”. Se for rápida e intrinsecamente indeterminada, a teoria do
caos e dos sistemas dinâmicos a chama de “bifurcação”.
Uma “macrotransição” é o equivalente social da bifurcação.
Numa “macrotransição” o resultado da bifurcação provavelmente não só é influenciado, mas determinado pela consciência dos membros do sistema.
Sistemas naturais: flutuações não estão sob controle do sistema.
Sociedades humanas: sujeitas à vontade e aos valores dos seres humanos
As Quatro Fases de uma Macrotransição
1. A fase precursora
Inovações nas tecnologias hard > eficiência transformação Natureza
2. A fase de transformação
Inovações hard mudam relações sociais e ambientais:
- produção recursos;
- crescimento da população;
- complexidade social;
- impacto ambiente social e natural.
3. A fase crítica
As relações sociais e ambientais transformadas pressionam a cultura dominante, questionando valores, as cosmovisões, a ética e as ambições das pessoas (a sua consciência). Dependendo dessa evolução, a trajetória do desenvolvimento de uma macrotransição se bifurca.
4(a). A fase de colapso
Resistência e mudança com lentidão; instituições rígidas não se transformam oportunamente. A complexidade social em ambiente de degeneração cria tensões incontroláveis; a ordem social fica exposta a crises em série, conflitos e violência, podendo fazer surgir o crime e a anarquia.
ou
4(b). A fase de irrupção
Evolução
em tempo hábil da consciência da massa crítica, gerando adaptação da
cultura da sociedade. À medida que a nova cultura é aceita, a ordem
social se estabelece nas condições transformadas, com valores mais
adaptados e por uma visão evoluída.
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