Colapso ou ascensão?
No reino das possibilidades tudo pode acontecer. Por mais sofisticados que sejam os modelos de previsão usados em várias áreas das ciências, não temos certeza sobre a ocorrência dos fenômenos e eventos até que eles ocorram, e estão ocorrendo no caso de uma macrotransição. E, como já vimos, quando determinada decisão é tomada, ela será sempre resultante de inumeráveis causas e condições. Além disso, de acordo com Wilber, no âmbito da Teoria Integral suas ideias sobre “evolução futura são baseadas amplamente em uma ciência reconstrutiva e são preditivas apenas no âmbito dessa ciência".
Antes, porém, vejamos algos dados dos países mais ricos:
Países por PIB (e Paridade do Poder de Compra)

(a) 10 primeiros países por PIB (PPC) em 2018;
(b) dólar internacional - Int$;
(c) GDP PPP: https://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.PP.CD;
(d) ASEAN: Associação de Nações do Sudeste Asiático
Utilizando informações do Fundo Monetário Internacional – FMI e do Banco Mundial, obtidas nas fontes acima referenciadas, e avaliando isoladamente o percentual do PIB de cada país em relação ao valor global em 2018 (em bilhões de dólares internacionais ou Int$), o somatório das participações da China (18,7%), União Europeia (16,3%), EUA (15,1%), Índia (7,7%), Japão (4,2%), Rússia (3,1%), Indonésia (2,6% - ASEAN) e Brasil (2,5%) resulta no valor de 70%, isto é, responderam por 70% do PIB Global em 2018. Neste exercício não somamos a Alemanha, o Reino Unido e a França, considerando que esses países faziam parte da União Europeia em 2018 e, particularmente, o Reino Unido, que somente em 31 de janeiro de 2020 formalizou sua saída do bloco (Brexit).