Ascensão Civilizatória?

 

Colapso ou ascensão?

No reino das possibilidades tudo pode acontecer. Por mais sofisticados que sejam os modelos de previsão usados em várias áreas das ciências, não temos certeza sobre a ocorrência dos fenômenos e eventos até que eles ocorram, e estão ocorrendo no caso de uma macrotransição. E, como já vimos, quando determinada decisão é tomada, ela será sempre resultante de inumeráveis causas e condições. Além disso, de acordo com Wilber, no âmbito da Teoria Integral suas ideias sobre “evolução futura são baseadas amplamente em uma ciência reconstrutiva e são preditivas apenas no âmbito dessa ciência".



Não custa lembrar também que aqui estamos lidando com algo – Macrotransição – que envolve praticamente todas as nações, todas as ciências e toda a vida na Terra, e lidamos com problemas e oportunidades nunca antes vivenciados pela humanidade. Quanto aos problemas, já vimos a complexidade dos w
icked problems e suas repercussões sociais, econômicas e ambientais em níveis planetários. Além [e por causa] disso, como não temos como saber se e como os valores [subjetivos] apresentados na Espiral do Desenvolvimento irão nos levar a uma ascensão evolucionária, só nos resta avaliar o que, objetivamente, as lideranças mundiais que concentram o maior poder econômico, militar e político estão comunicando ao mundo sobre o que estão fazendo e o que farão para lidar com os resultados negativos da Pandemia de Covid-19 e com os impactos planetários das Mudanças Climáticas Globais. 

Antes, porém, vejamos algos dados dos países mais ricos:


Países por PIB (e Paridade do Poder de Compra)


(a) 10 primeiros países por PIB (PPC) em 2018; 
(b) dólar internacional - Int$; 



Utilizando informações do Fundo Monetário Internacional – FMI e do Banco Mundial, obtidas nas fontes acima referenciadas, e avaliando isoladamente o percentual do PIB de cada país em relação ao valor global em 2018 (em bilhões de dólares internacionais ou Int$), o somatório das participações da China (18,7%), União Europeia (16,3%), EUA (15,1%), Índia (7,7%), Japão (4,2%), Rússia (3,1%), Indonésia (2,6% - ASEAN) e Brasil (2,5%) resulta no valor de 70%, isto é, responderam por 70% do PIB Global em 2018. Neste exercício não somamos a Alemanha, o Reino Unido e a França, considerando que esses países faziam parte da União Europeia em 2018 e, particularmente, o Reino Unido, que somente em 31 de janeiro de 2020 formalizou sua saída do bloco (Brexit).